JoT: o jornalismo das coisas

Última atualização: 25 de novembro de 2021
Tempo de leitura: 2 min

Vivemos em um mundo de dispositivos conectados. O que isso significa para o jornalismo? Muito! O universo das coisas em rede se tornará uma nova fonte de oportunidades para a comunicação. Todos os aparelhos interligados ao nosso redor se tornaram fontes e transmissores de histórias. O JoT – jornalismo das coisas – explora como a mídia pode combinar o envolvimento do público, o design do ambiente e a internet das coisas (IoT), para criar um modelo único e colaborativo de notícias e inovações na área.

Assim, o conceito se baseia na criação de protótipos físicos, novos sistemas de gerenciamento de conteúdo e suítes analíticas que rastreiam objetos conectados oferecendo novas possibilidades editoriais e comerciais.

O manifesto JoT, apresentado pela primeira vez em 2019, redigido por representantes dos veículos de mídia alemã, firma que todas as coisas equipadas com câmeras/sensores/componentes de inteligência artificial e conectadas à internet podem fornecer dados valiosos para os veículos de mídia. Seguindo a visão dos autores do manifesto, os dispositivos IoT podem servir como interfaces e repórteres digitais, tornar o jornalismo mais tangível, fomentar a responsabilidade, comunicar o mundo, combater a desinformação e moldar um discurso mais adequado.

O número de objetos conectados ao nosso redor está aumentando constantemente. Os especialistas estimam que haverá 25 bilhões de objetos até 2022. A interconexão das coisas leva seus registros para a rede global, para aqueles que analisam seus dados e baseiam modelos de negócios neles.

O JoT, entretanto, não é apenas mais uma variação do jornalismo de dados, o consumo de conteúdo em um novo dispositivo móvel ou um novo conceito de controle usando a linguagem falada em vez de apertar botões. O jornalismo das coisas é viável, não é muito caro e qualquer pessoa pode aprender o básico em poucas horas. Ainda não é exatamente popular, mas à medida que a microeletrônica e os dispositivos e sensores se tornam onipresentes, crescem o número de projetos JoT de alto perfil.

O que precisamos, acima de tudo, é iniciativa e curiosidade para explorar uma tecnologia que mudará fundamentalmente as narrativas jornalísticas e a forma de como produzimos e recebemos informações.

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Jéssica Dias Synthes

Sobre o autor

Coordenadora de Análise de dados na Boxnet. Pós-graduada no curso de especialização em Big Data e Comunicação, bacharela em Comunicação Social - Jornalismo e Tecnóloga em Design Gráfico. Especialista em Comunicação Interna, Marketing Digital e Assessoria de Imprensa.

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